1page.title=Fundamentos de aplicativos 2@jd:body 3 4<div id="qv-wrapper"> 5<div id="qv"> 6 7<h2>Neste documento</h2> 8<ol> 9<li><a href="#Components">Componentes de aplicativo</a> 10 <ol> 11 <li><a href="#ActivatingComponents">Ativação de componentes</a></li> 12 </ol> 13</li> 14<li><a href="#Manifest">O arquivo de manifesto</a> 15 <ol> 16 <li><a href="#DeclaringComponents">Declaração de componentes</a></li> 17 <li><a href="#DeclaringRequirements">Declaração de requisitos do aplicativo</a></li> 18 </ol> 19</li> 20<li><a href="#Resources">Recursos do aplicativo</a></li> 21</ol> 22</div> 23</div> 24 25<p>Os aplicativos do Android são programados em linguagem de programação Java. As ferramentas Android SDK compilam 26o código — em conjunto com todos os arquivos de dados e recursos — em um APK, que é o <i>pacote do Android</i>, 27um arquivo de arquivamento com sufixo {@code .apk}. Os arquivos de APK contêm todo o conteúdo 28de um aplicativo do Android e são os arquivos que os dispositivos desenvolvidos para Android usam para instalar o aplicativo.</p> 29 30<p>Depois de instalado em um dispositivo, cada aplicativo do Android é ativado em sua própria área de segurança: </p> 31 32<ul> 33 <li>O sistema operacional Android é um sistema Linux multiusuário em que cada aplicativo 34é um usuário diferente.</li> 35 36<li>Por padrão, o sistema atribui a cada aplicativo um ID de usuário do Linux exclusivo (o ID é usado somente 37pelo sistema e é desconhecido para o aplicativo). O sistema define permissões para todos os arquivos 38em um aplicativo, de modo que somente o ID de usuário atribuído àquele aplicativo pode acessá-los. </li> 39 40<li>Cada processo tem sua própria máquina virtual (VM), portanto o código de um aplicativo é executado isoladamente 41de outros aplicativos.</li> 42 43<li>Por padrão, cada aplicativo é executado em seu próprio processo Linux. O Android inicia o processo quando é preciso 44executar algum componente do aplicativo; em seguida, encerra-o quando não mais é 45necessário ou quando o sistema precisa recuperar memória para outros aplicativos.</li> 46</ul> 47 48<p>Assim, o sistema Android implementa o <em>princípio do privilégio mínimo</em>. Ou seja, 49cada aplicativo, por padrão, tem acesso somente aos componentes necessários para a execução do seu trabalho 50e nada mais. Isso cria um ambiente muito seguro em que o aplicativo não pode acessar partes 51do sistema para o qual não tem permissão.</p> 52 53<p>No entanto, sempre existe uma maneira de um aplicativo compartilhar dados com outros aplicativos 54e acessar serviços do sistema:</p> 55 56<ul> 57 <li>É impossível fazer com que dois aplicativos compartilhem o mesmo ID de usuário do Linux, caso em que 58eles são capazes de acessar os arquivos um do outro. Para preservar os recursos do sistema, os aplicativos com o mesmo 59ID de usuário também podem ser combinados para serem executados no mesmo processo Linux e compartilhar a mesma VM 60(também é preciso atribuir o mesmo certificado aos aplicativos).</li> 61 <li>Um aplicativo pode solicitar permissão para acessar dados de dispositivo como 62contatos do usuário, mensagens SMS, o sistema montável (cartão SD), câmera, Bluetooth etc. Todas 63as permissões de aplicativo devem ser concedidas pelo usuário no momento da instalação.</li> 64</ul> 65 66<p>Essas são as informações básicas de como um aplicativo do Android existe dentro do sistema. O restante 67deste documento apresenta o leitor a:</p> 68<ul> 69 <li>Componentes fundamentais de estrutura que definem o aplicativo.</li> 70 <li>O arquivo de manifesto em que os componentes são declarados e os recursos de dispositivo necessários 71ao aplicativo.</li> 72 <li>Recursos separados do código do aplicativo que permitem 73otimizar o comportamento de uma variedade de configurações de dispositivo.</li> 74</ul> 75 76 77 78<h2 id="Components">Componentes de aplicativo</h2> 79 80<p>Os componentes de aplicativo são os blocos de construção fundamentais de um aplicativo do Android. 81Cada componente é um ponto diferente pelo qual o sistema pode entrar no aplicativo. Nem todos 82os componentes são pontos de entrada reais para o usuário e alguns dependem uns dos outros, mas cada um existe 83como uma entidade independente e desempenha uma função específica — cada um é um bloco de construção exclusivo 84que ajuda a definir o comportamento geral do aplicativo.</p> 85 86<p>Há quatro tipos diferentes de componentes de aplicativo. Cada tipo tem uma finalidade distinta 87e tem um ciclo de vida específico que define a forma pela qual o componente é criado e destruído.</p> 88 89<p>A seguir apresentam-se os quatro tipos de componentes de aplicativos:</p> 90 91<dl> 92 93<dt><b>Atividades</b></dt> 94 95<dd>As <i>atividades</i> representam uma tela única com uma interface do usuário. Por exemplo: 96um aplicativo de e-mails pode ter uma atividade que mostra uma lista de novos 97e-mails, outra atividade que compõe um e-mail e outra ainda que lê e-mails. Embora 98essas atividades funcionem juntas para formar uma experiência de usuário coesa no aplicativo de e-mails, 99elas são independentes entre si. Portanto, um aplicativo diferente pode iniciar qualquer uma 100dessas atividades (se o aplicativo de e-mails permitir). Por exemplo: um aplicativo de câmera pode iniciar 101a atividade no aplicativo de e-mail que compõe o novo e-mail para que o usuário compartilhe uma foto. 102 103<p>Uma atividade é implementada como uma subclasse de {@link android.app.Activity} — saiba mais sobre isso 104no guia do desenvolvedor 105<a href="{@docRoot}guide/components/activities.html">Atividades</a>.</p> 106</dd> 107 108 109<dt><b>Serviços</b></dt> 110 111<dd>Os <i>serviços</i> são componentes executados em segundo plano para realizar operações 112de execução longa ou para realizar trabalho para processos remotos. Eles 113não apresentam uma interface do usuário. Por exemplo: um serviço pode tocar música em segundo plano 114enquanto o usuário está em um aplicativo diferente ou buscar dados na rede sem bloquear 115a interação do usuário com uma atividade. Outro componente, como uma atividade, pode iniciar 116o serviço e deixá-lo executar ou vincular-se a ele para interagir. 117 118<p>Um serviço é implementado como uma subclasse de {@link android.app.Service} — saiba mais sobre isso 119no guia do desenvolvedor 120<a href="{@docRoot}guide/components/services.html">Serviços</a>.</p> 121</dd> 122 123 124<dt><b>Provedores de conteúdo</b></dt> 125 126<dd>Os <i>provedores de conteúdo</i> gerenciam um conjunto compartilhado de dados do aplicativo. É possível armazenar os dados 127no sistema de arquivos, em um banco de dados SQLite ou em qualquer local de armazenamento persistente 128que o aplicativo possa acessar. Por meio do provedor de conteúdo, outros aplicativos podem consultar ou até modificar 129os dados (se o provedor de conteúdo permitir). Por exemplo: o sistema Android oferece um provedor 130de conteúdo que gerencia as informações de contato do usuário. Assim, qualquer aplicativo 131com as permissões adequadas pode consultar parte do provedor de conteúdo (como {@link 132android.provider.ContactsContract.Data}) para ler e gravar informações sobre uma pessoa específica. 133 134<p>Os provedores de conteúdo são úteis para ler e gravar dados privados 135no aplicativo e não compartilhados. Por exemplo: o exemplo de aplicativo <a href="{@docRoot}resources/samples/NotePad/index.html">Note Pad</a> usa 136um provedor de conteúdo para salvar notas.</p> 137 138<p>Um provedor de conteúdo é implementado como uma subclasse de {@link android.content.ContentProvider} 139e precisa implementar um conjunto padrão de APIs que permitem a outros aplicativos 140realizar transações. Para obter mais informações, consulte o guia de desenvolvedor 141<a href="{@docRoot}guide/topics/providers/content-providers.html">Provedores de conteúdo</a>.</p> 142</dd> 143 144 145<dt><b>Receptores de transmissão</b></dt> 146 147<dd>Os <i>receptores de transmissão</i> são componentes que respondem a anúncios de transmissão 148por todo o sistema. Muitas transmissões se originam do sistema — por exemplo, uma transmissão que anuncia 149que uma tela foi desligada, a bateria está baixa ou uma tela foi capturada. 150Os aplicativos também podem iniciar transmissões — por exemplo, para comunicar a outros dispositivos 151que alguns dados foram baixados no dispositivo e estão disponíveis para uso. Embora os receptores 152de transmissão não exibam nenhuma interface do usuário, eles podem <a href="{@docRoot}guide/topics/ui/notifiers/notifications.html">criar uma notificação na barra de status</a> 153para alertar ao usuário quando ocorre uma transmissão. Mais comumente, no entanto, um receptor de transmissão 154é somente um "portal" para outros componentes e realiza uma quantidade mínima de trabalho. Por 155exemplo: ele pode iniciar um serviço para executar um trabalho baseado no evento. 156 157<p>Os receptores de transmissão são implementados como subclasses de {@link android.content.BroadcastReceiver} 158e cada transmissão é entregue como um objeto {@link android.content.Intent}. Para obter mais informações, 159consulte a classe {@link android.content.BroadcastReceiver}.</p> 160</dd> 161 162</dl> 163 164 165 166<p>Um aspecto exclusivo do projeto do sistema Android é que qualquer aplicativo pode iniciar 167um componente de outro aplicativo. Por exemplo: se você quiser que o usuário capture 168uma foto com a câmera do dispositivo, provavelmente haverá outro aplicativo que faz isso 169e o seu aplicativo poderá usá-lo, ou seja, não será necessário desenvolver uma atividade para capturar uma foto. Não é 170necessário incorporar nem mesmo vinculá-lo do aplicativo da câmera ao código. 171Em vez disso, basta iniciar a atividade no aplicativo da câmera que captura 172uma foto. Quando concluída, a foto até retorna ao aplicativo em questão para ser usada. Para o usuário, 173parece que a câmera é realmente parte do aplicativo.</p> 174 175<p>Quando o sistema inicia um componente, ele inicia o processo daquele aplicativo (se ele já 176não estiver em execução) e instancia as classes necessárias para o componente. Por exemplo: se o aplicativo 177iniciar a atividade no aplicativo da câmera que captura uma foto, aquele aplicativo 178é executado no processo que pertence ao aplicativo da câmera e não no processo do aplicativo. 179Portanto, ao contrário dos aplicativos na maioria dos outros sistemas, os aplicativos do Android não têm um ponto 180de entrada único (não há a função {@code main()}, por exemplo).</p> 181 182<p>Como o sistema executa cada aplicativo em um processo separado com permissões de arquivo 183que restringem o acesso a outros aplicativos, o aplicativo não pode ativar diretamente um componente 184a partir de outro aplicativo. No entanto, o sistema Android pode. Portanto, para ativar um componente 185em outro aplicativo, é preciso enviar uma mensagem ao sistema que especifique a <em>intenção</em> 186de iniciar um componente específico. Em seguida, o sistema ativa o componente.</p> 187 188 189<h3 id="ActivatingComponents">Ativação de componentes</h3> 190 191<p>Três dos quatro tipos de componente — atividades, serviços 192e receptores de transmissão — são ativados por uma mensagem assíncrona chamada <em>intenção</em>. 193As intenções vinculam componentes individuais entre si em tempo de execução (como 194mensageiros que solicitam uma ação de outros componentes), seja o componente pertencente 195ao aplicativo ou não.</p> 196 197<p>A intenção é criada com um objeto {@link android.content.Intent}, que define uma mensagem 198para ativar um componente específico ou um <em>tipo</em> específico de componente — as intenções 199podem ser explícitas ou implícitas, respectivamente.</p> 200 201<p>Para atividades e serviços, as intenções definem a ação a executar (por exemplo, "exibir" ou 202"enviar" algo) e podem especificar a URI dos dados usados na ação (entre outras coisas 203que o componente a iniciar precisa saber). Por exemplo: uma intenção pode transmitir uma solicitação 204de uma atividade para exibir uma imagem ou abrir uma página da web. Em alguns casos, é preciso iniciar 205uma atividade para receber um resultado; nesse caso, a atividade também retorna 206o resultado em um {@link android.content.Intent} (por exemplo, é possível emitir uma intenção para 207que o usuário selecione um contato pessoal e o retorne a você — a intenção de retorno contém 208uma URI que aponta para o contato selecionado).</p> 209 210<p>Para receptores de transmissão, a intenção simplesmente define 211o anúncio que está sendo transmitido (por exemplo, uma transmissão para indicar que a bateria do dispositivo está acabando 212contém uma string de ação conhecida que indica "nível baixo da bateria").</p> 213 214<p>O outro tipo de componente, o provedor de conteúdo, não é ativado por intenções. Em vez disso, 215ele é ativado por uma solicitação de um {@link android.content.ContentResolver}. O resolvedor 216de conteúdo manipula todas as transações diretas com o provedor de conteúdo para que o componente 217que executa as transações com o provedor não precise e, em vez disso, chama os métodos no objeto {@link 218android.content.ContentResolver}. Isso deixa uma camada de abstração entre o provedor 219de conteúdo e o componente que solicita informações (por segurança).</p> 220 221<p>Há dois métodos separados para ativar cada tipo de componente:</p> 222<ul> 223 <li>É possível iniciar uma atividade (ou dar-lhe algo novo para fazer) 224passando uma {@link android.content.Intent} a {@link android.content.Context#startActivity 225startActivity()} ou {@link android.app.Activity#startActivityForResult startActivityForResult()} 226(para que, quando desejado, a atividade retorne um resultado).</li> 227 <li>É possível iniciar um dispositivo (ou dar novas instruções a um serviço em andamento) 228passando uma {@link android.content.Intent} a {@link android.content.Context#startService 229startService()}. Ou então, é possível vincular ao serviço passando uma{@link android.content.Intent} 230a {@link android.content.Context#bindService bindService()}.</li> 231 <li>É possível iniciar uma transmissão passando uma{@link android.content.Intent} a métodos como 232{@link android.content.Context#sendBroadcast(Intent) sendBroadcast()}, {@link 233android.content.Context#sendOrderedBroadcast(Intent, String) sendOrderedBroadcast()} ou {@link 234android.content.Context#sendStickyBroadcast sendStickyBroadcast()}.</li> 235 <li>É possível iniciar uma consulta a um provedor de conteúdo chamando {@link 236android.content.ContentProvider#query query()} em um {@link android.content.ContentResolver}.</li> 237</ul> 238 239<p>Para obter mais informações sobre intenções, consulte o documento 240<a href="{@docRoot}guide/components/intents-filters.html">Intenções e filtros de intenções</a>. Veja mais informações sobre a ativação de componentes específicos 241nos seguintes documentos: <a href="{@docRoot}guide/components/activities.html">Atividades</a>, <a href="{@docRoot}guide/components/services.html">Serviços</a>, {@link 242android.content.BroadcastReceiver} e <a href="{@docRoot}guide/topics/providers/content-providers.html">Provedores de conteúdo</a>.</p> 243 244 245<h2 id="Manifest">O arquivo de manifesto</h2> 246 247<p>Antes de o sistema Android iniciar um componente de aplicativo, é preciso ler o arquivo {@code AndroidManifest.xml} 248(o arquivo de "manifesto") 249do aplicativo para que o sistema saiba se o componente existe. O aplicativo precisa declarar todos os seus componentes nesse arquivo, que deve estar na raiz 250do diretório do projeto do aplicativo.</p> 251 252<p>O manifesto faz outras coisas além de declarar os componentes do aplicativo, 253por exemplo:</p> 254<ul> 255 <li>Identifica todas as permissões do usuário de que o aplicativo precisa, como acesso à internet 256ou acesso de somente leitura aos contatos do usuário.</li> 257 <li>Declara o <a href="{@docRoot}guide/topics/manifest/uses-sdk-element.html#ApiLevels">nível de API</a> mínimo 258exigido pelo aplicativo com base nas APIs que o aplicativo usa.</li> 259 <li>Declara os recursos de hardware e software usados ou exigidos pelo aplicativo, como câmera, 260serviços de bluetooth ou tela multitoque.</li> 261 <li>As bibliotecas de API às quais o aplicativo precisa vincular-se (outras além das APIs 262de estrutura do Android), como a <a href="http://code.google.com/android/add-ons/google-apis/maps-overview.html">biblioteca 263Google Maps</a>.</li> 264 <li>E outros.</li> 265</ul> 266 267 268<h3 id="DeclaringComponents">Declaração de componentes</h3> 269 270<p>A principal tarefa do manifesto é informar ao sistema os componentes do aplicativo. Por 271exemplo: um arquivo de manifesto pode declarar uma atividade da seguinte forma: </p> 272 273<pre> 274<?xml version="1.0" encoding="utf-8"?> 275<manifest ... > 276 <application android:icon="@drawable/app_icon.png" ... > 277 <activity android:name="com.example.project.ExampleActivity" 278 android:label="@string/example_label" ... > 279 </activity> 280 ... 281 </application> 282</manifest></pre> 283 284<p>No elemento <code><a 285href="{@docRoot}guide/topics/manifest/application-element.html"><application></a></code> 286, o atributo {@code android:icon} aponta para recursos de um ícone que identifica 287o aplicativo.</p> 288 289<p>No elemento <code><a 290href="{@docRoot}guide/topics/manifest/activity-element.html"><activity></a></code>, 291o atributo {@code android:name} especifica o nome da classe totalmente qualificada da subclasse de {@link 292android.app.Activity} e o atributo {@code android:label} especifica uma string 293a usar como a etiqueta da atividade visível ao usuário.</p> 294 295<p>É preciso declarar todos os componentes desta forma:</p> 296<ul> 297 <li>Elementos <code><a 298href="{@docRoot}guide/topics/manifest/activity-element.html"><activity></a></code> 299para atividades</li> 300 <li>Elementos <code><a 301href="{@docRoot}guide/topics/manifest/service-element.html"><service></a></code> 302para serviços</li> 303 <li>Elementos <code><a 304href="{@docRoot}guide/topics/manifest/receiver-element.html"><receiver></a></code> 305para receptores de transmissão</li> 306 <li>Elementos <code><a 307href="{@docRoot}guide/topics/manifest/provider-element.html"><provider></a></code> 308para provedores de conteúdo</li> 309</ul> 310 311<p>Atividades, serviços e provedores de conteúdo incluídos na fonte, mas não declarados 312no manifesto, não ficam visíveis para o sistema e, consequentemente, podem não ser executados. No entanto, receptores 313de transmissão 314podem ser declarados no manifesto dinamicamente no código (como objetos 315{@link android.content.BroadcastReceiver}) e registrados no sistema chamando-se 316{@link android.content.Context#registerReceiver registerReceiver()}.</p> 317 318<p>Para obter mais informações sobre a estrutura do arquivo de manifesto de aplicativos, consulte a documentação 319<a href="{@docRoot}guide/topics/manifest/manifest-intro.html">O arquivo AndroidManifest.xml</a>. </p> 320 321 322 323<h3 id="DeclaringComponentCapabilities">Declaração de recursos de componentes</h3> 324 325<p>Conforme abordado acima, em <a href="#ActivatingComponents">Ativação de componentes</a>, é possível usar 326uma {@link android.content.Intent} para iniciar atividades, serviços e receptores de transmissão. Isso pode ser feito 327nomeando-se explicitamente o componente-alvo (usando o nome da classe do componente) na intenção. No entanto, 328a verdadeira força das intenções reside no conceito de <em>intenções implícitas</em>. As intenções implícitas 329descrevem simplesmente o tipo de ação a executar (e, opcionalmente, os dados em que 330a ação deve ser executada) e permitem ao sistema encontrar e iniciar um componente no dispositivo que pode executar 331a ação. Se houver mais de um componente que possa executar a ação descrita 332pela intenção, o usuário selecionará qual deles usar.</p> 333 334<p>Para o sistema identificar os componentes que podem responder a uma intenção, compara-se 335a intenção recebida com os <i>filtros de intenções</i> fornecidos no arquivo de manifesto de outros aplicativos 336do dispositivo.</p> 337 338<p>Ao declarar uma atividade no manifesto do aplicativo, pode-se incluir 339filtros de intenções que declarem os recursos da atividade para que ela responda 340a intenções de outros aplicativos. Para declarar um filtro de intenções no componentes, 341adiciona-se um elemento <a href="{@docRoot}guide/topics/manifest/intent-filter-element.html">{@code 342<intent-filter>}</a> como filho do elemento de declaração do componente.</p> 343 344<p>Por exemplo: se você estiver programando um aplicativo de e-mail com uma atividade de compor um novo e-mail, 345é possível declarar um filtro de intenções para responder a intenções "enviar" (para enviar um novo e-mail), assim:</p> 346<pre> 347<manifest ... > 348 ... 349 <application ... > 350 <activity android:name="com.example.project.ComposeEmailActivity"> 351 <intent-filter> 352 <action android:name="android.intent.action.SEND" /> 353 <data android:type="*/*" /> 354 <category android:name="android.intent.category.DEFAULT" /> 355 </intent-filter> 356 </activity> 357 </application> 358</manifest> 359</pre> 360 361<p>Em seguida, se outro aplicativo criar uma intenção com a ação {@link 362android.content.Intent#ACTION_SEND} e passá-la para {@link android.app.Activity#startActivity 363startActivity()}, o sistema poderá iniciar a atividade de forma que o usuário possa rascunhar e enviar 364um e-mail.</p> 365 366<p>Para obter mais informações sobre filtros de intenções, consulte o documento <a href="{@docRoot}guide/components/intents-filters.html">Intenções e filtros de intenções</a>. 367</p> 368 369 370 371<h3 id="DeclaringRequirements">Declaração de requisitos do aplicativo</h3> 372 373<p>Existem vários dispositivos desenvolvidos para Android e nem todos apresentam os mesmos 374recursos e características. Para evitar que o aplicativo seja instalado em dispositivos 375que não contenham os recursos que o aplicativo necessita, é importante definir um perfil 376para os tipos de dispositivo compatíveis com o aplicativo. É preciso declarar os requisitos de dispositivo e software 377no arquivo de manifesto. A maior parte dessas declarações é somente informativa e o sistema não as lê, 378mas serviços externos, como o Google Play, as leem para oferecer uma filtragem 379aos usuários quando buscam esses aplicativos para seu dispositivo.</p> 380 381<p>Por exemplo: se o aplicativo exige uma câmera e usa APIs introduzidas no Android 2.1 (<a href="{@docRoot}guide/topics/manifest/uses-sdk-element.html#ApiLevels">API de nível</a> 7), 382deve-se declarar esses requisitos no arquivo de manifesto da seguinte forma:</p> 383 384<pre> 385<manifest ... > 386 <uses-feature android:name="android.hardware.camera.any" 387 android:required="true" /> 388 <uses-sdk android:minSdkVersion="7" android:targetSdkVersion="19" /> 389 ... 390</manifest> 391</pre> 392 393<p>Assim, dispositivos que <em>não</em> tenham câmera e tenham 394versão Android <em>anterior</em> a 2.1 não poderão instalar o aplicativo a partir do Google Play.</p> 395 396<p>No entanto, também é possível declarar que o aplicativo usa a câmera como recurso 397<em>não obrigatório</em>. Nesse caso, o aplicativo precisa definir o atributo <a href="{@docRoot}guide/topics/manifest/uses-feature-element.html#required">{@code required}</a> 398 como {@code "false"} e verificar em tempo de execução 399se o dispositivo tem câmera e desativar os recursos da câmera conforme o necessário.</p> 400 401<p>Veja mais informações sobre o gerenciamento da compatibilidade do aplicativo com diferentes dispositivos 402no documento <a href="{@docRoot}guide/practices/compatibility.html">Compatibilidade 403do dispositivo</a>.</p> 404 405 406 407<h2 id="Resources">Recursos do aplicativo</h2> 408 409<p>Os aplicativos Android são compostos por mais do que somente códigos — eles requerem recursos 410separados do código-fonte, como imagens, arquivos de áudio e tudo o que se relaciona 411com a apresentação visual do aplicativo. Por exemplo: deve-se definir animações, menus, estilos, cores 412e o layout das interfaces do usuário da atividade com arquivos XML. O uso de recursos de aplicativo facilita 413a atualização de diversas características do aplicativo sem a necessidade de modificar 414o código e — fornecendo conjuntos de recursos alternativos — permite otimizar o aplicativo 415para diversas configurações de dispositivo (como idiomas e tamanhos de tela diferentes).</p> 416 417<p>Para todo recurso incluído no projeto Android, as ferramentas de programação SDK definem 418um ID inteiro exclusivo que o programador pode usar para referenciar o recurso do código do aplicativo 419ou de outros recursos definidos no XML. Por exemplo: se o aplicativo contiver um arquivo de imagem de nome {@code 420logo.png} (salvo no diretório {@code res/drawable/}), as ferramentas de SDK gerarão um ID de recurso 421chamado {@code R.drawable.logo}, que pode ser usado para referenciar a imagem e inseri-la 422na interface do usuário.</p> 423 424<p>Um dos aspectos mais importantes de fornecer recursos separados do código-fonte 425é a capacidade de fornecer recursos alternativos para diferentes configurações 426de dispositivo. Por exemplo: ao definir strings de IU em XML, é possível converter as strings em outros 427idiomas e salvá-las em arquivos separados. Em seguida, com base em um <em>qualificador</em> de idioma 428acrescentado ao nome do diretório do recurso (como {@code res/values-fr/} para valores 429de string em francês) e a configuração de idioma do usuário, o sistema Android aplica as strings de idioma adequadas 430à IU.</p> 431 432<p>O Android aceita vários <em>qualificadores</em> para recursos alternativos. O qualificador 433é uma string curta incluída no nome dos diretórios de recurso para definir 434a configuração de dispositivo em que esses recursos serão usados. Outro exemplo: 435deve-se criar diferentes layouts para as atividades conforme a orientação 436e o tamanho da tela do dispositivo. Por exemplo: quando a tela do dispositivo está em orientação 437retrato (vertical), pode ser desejável um layout com botões na vertical, mas, quando a tela está em orientação 438paisagem (horizontal), os botões devem estar alinhados horizontalmente. Para alterar o layout 439conforme a orientação, pode-se definir dois layouts diferentes e aplicar o qualificador 440adequado ao nome do diretório de cada layout. Em seguida, o sistema aplica automaticamente o layout adequado 441conforme a orientação atual do dispositivo.</p> 442 443<p>Para obter mais informações sobre os diferentes tipos de recursos a incluir no aplicativo 444e como criar recursos alternativos para diferentes configurações de dispositivo, leia <a href="{@docRoot}guide/topics/resources/providing-resources.html">Como fornecer recursos</a>.</p> 445 446 447 448<div class="next-docs"> 449<div class="col-6"> 450 <h2 class="norule">Continue lendo sobre:</h2> 451 <dl> 452 <dt><a href="{@docRoot}guide/components/intents-filters.html">Intenções e filtros de intenções</a> 453 </dt> 454 <dd>Informações sobre o uso de APIs {@link android.content.Intent} para 455ativar componentes de aplicativos, como atividades e serviços, e como disponibilizar componentes 456de aplicativo para uso em outros aplicativos.</dd> 457 <dt><a href="{@docRoot}guide/components/activities.html">Atividades</a></dt> 458 <dd>Informações sobre a criação de uma instância da classe {@link android.app.Activity}, 459que permite uma tela diferente no aplicativo com uma interface do usuário.</dd> 460 <dt><a href="{@docRoot}guide/topics/resources/providing-resources.html">Como fornecer recursos</a></dt> 461 <dd>Informações sobre a estrutura de aplicativos Android para recursos de aplicativo separados do código-fonte 462, inclusive como fornecer recursos alternativos para configurações 463de dispositivo específicas. 464 </dd> 465 </dl> 466</div> 467<div class="col-6"> 468 <h2 class="norule">Você também pode se interessar por:</h2> 469 <dl> 470 <dt><a href="{@docRoot}guide/practices/compatibility.html">Compatibilidade do dispositivo</a></dt> 471 <dd>Informações sobre como o Android funciona em diferentes tipos de dispositivo e uma introdução 472a como otimizar o aplicativo para cada dispositivo ou restringir a disponibilidade 473a diferentes dispositivos.</dd> 474 <dt><a href="{@docRoot}guide/topics/security/permissions.html">Permissões do sistema</a></dt> 475 <dd>Informações sobre como o aplicativo restringe o acesso do Android a determinadas APIs sem um 476sistema de permissão que exija o consentimento do usuário para que o aplicativo use essas APIs.</dd> 477 </dl> 478</div> 479</div> 480 481